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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Segunda Reunião do GT Acolhimento

Em reunião com os representantes,

Renata Marques

Carlos Vitor Valle

Ana Carolina Brito

Rosinete Paiva

Dilene da Cunha, e

Valéria Barros

foi apresentada a proposta de diagnóstico parcial das virtudes e desvios dos atuais planos de acolhimento de suas respectivas unidades. Basicamente é proposto que os representantes pesquisem em suas unidades qual é o cenário da dinâmica de acolhimento, se o plano inicial está sendo seguido, se está respondendo de maneira esperada, e se não, quais as razões e soluções pensadas. Foi entregue ao grupo de trabalho o CD-DVD do Acolhimento para reforço do acesso ao material teórico.

Já é consenso no grupo que o objetivo de nosso trabalho é atender a um equilíbrio de coerência e racionalidade no atendimento da demanda da nossa clientela, visando alcançar o máximo de inteligência e conveniência para o cidadão, sem descaracterizar ou desqualificar o processo clínico e responsável de priorização e atendimento dos riscos e necessidades da população. Entende-se que, se por muito tempo a atenção básica se caracterizou como serviço que "cultua dificuldades para atender" (rigidez na abertura de prontuários, senhas de faltoso para demanda espontânea, horários restritivos, etc.), também não podemos aderir a uma leviana "cultura da facilitação do atendimento sem critérios" - sob pena de prejudicar tanto o serviço como o próprio usuário, especialmente o da demanda organizada e de processos capitais, como o Pré-Natal, Preventivo, etc. A ausência de critérios prejudicaria os screenings de doenças de relevância para a Saúde Pública, tulmutuaria a agenda das unidades e serviços de referência, diminuiria a qualidade do atendimento e sua resolubilidade, e no fim da cadeia geraria menor disponibilidade de recursos para o próprio usuário. Diversos aspectos apontados na reunião só foram identificados porque a clientela tem encontrado canais de escuta diferenciada para manifestar críticas e sugestões no próprio processo de acolhimento das unidades, e também pela sensibilidade dos profissionais que atuam nas unidades em serviços "colaterais" (apesar de reconhecermos que tudo na unidade de saúde envolve Acolhimento, lato sensu) em identificar diretrizes incongruentes. Por isso temos uma conclusão cônjuge da necessidade de lidar com a ocnstrução como um processo de organicidade mutável e elevadamente sensível as variações de cenário.

Reforçamos que o grupo a ser construído nesses encontros não almeja apenas a elaboração dos planos de acolhimento, mas também se compromete em dar continuidade ao trabalho no processo de operacionalização e avaliação desses planos. Esse GT terá caráter efetivo mesmo após 30/3 na contemplação das questões de regulação dos serviços na CAP e, portanto quanto maior e precoce for o número de participantes, mais enriquecedor será o produto.

Para a reunião do dia 17/2/11 (no mesmo horário e local) foi proposto que se discuta o processo de regulação e agenda da ÁREA, e para isso reforçamos a convocação de membros capitais da área para essa discussão:

1 - representante da PLFF

2 - representante do CAPS

3 - representante do setor de regulação da Coordenação de Saúde da 5.3

4 - representante dos NASFs da área.

5- representante da SPDM

Pretendemos nessa reunião apreciar os seguintes tópicos para pauta:

1 - Apresentação dos fluxos dos planos de acolhimento das unidades já engajadas;

2 - apresentação das demandas, entraves e dificuldades dos serviços;

3 - pactuação de soluções e novos processos para a rede;

4 - nova pauta de discussão para entidades regionais complementares (UPA, HPPII, etc.)

Novamente agradeço a participação dos representantes que puderam comparecer, e se dispuseram a dividir essas questões de forma construtiva e visando a melhoria do atendimento e maior satisfação da clientela.

Também quero agradecer a generosidade e disposição de Mauricio e dos colegas da Clínica de Família de Areia Branca, por ceder um espaço tão humano para nosso trabalho.

Na próxima reunião, às 10 horas do dia 17/2, na CSF de Areia Branca, esperamos a vinda de mais representações das unidades que ainda não puderam participar, todas munidas com seu plano atual e seu diagnóstico do processo. As unidades que não possuem qualquer maturidade quanto à questão do Plano de Acolhimento devem urgentemente se aprimorar para elaboração do mesmo no prazo estipulado pela Secretaria (30/3).

Um comentário:

  1. Caros colegas,

    Certamente que as discussões levantadas nas reuniões do GT são de extrema importância na construção de novos caminhos. Estas por sua vez, nortearão o trabalho de acolhimento na atenção básica e proporcionarão um diferencial no atendimento a população assistida.
    Sorte a todos!
    Cunha, Dilene.

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